CAROS CONFRADES
Tal como referido em anterior mensagem, vimos dar informação sobre a Reunião Geral Extraordinária, em que se debateu a revisão das Normas.
Sobre o que ficou decidido, recebemos informação do Confrade Rosário Cruz, Presidente da Mesa da Reunião Geral, de que vai remeter, para publicação, a respectiva acta.
Entretanto, damos conhecimento da mensagem que recebemos do Confrade Marin, cujo conteúdo é o seguinte:
DESABAFO
Havendo, para tudo sempre uma primeira vez, vejo-me pela primeira vez a utilizar o meu direito de membro da Confraria, para manifestar a minha desilusão face às posições tomadas no almoço deste mês, no período dedicado à discussão e aprovação das Normas da Confraria.
Faço-o nesta altura na medida em que se estiver a violar alguma Norma da Confraria, não poderei ser penalizado. Oportunismo, Não. Receio, muito menos, pois num País em que a justiça é palavra vã, não é para admirar que se pretenda fazer tábua rasa de um conjunto de princípios, cuja coexistência não é possível separar.
Assim se tenho direitos, tenho deveres. Se tenho deveres devo-os cumprir. Se os não cumprir o que acontece? Foi decidido por maioria irregular NADA.
Com isto quero dizer que votei contra a aprovação desta aberração, pelos seguintes motivos:
- Tendo direitos/deveres, devo ter quem fiscalize o seu cumprimento e penalize os incumpridores.
- Considero que a aprovação da eliminação do artigo 46 das normas não deve ser aceite, baseando-me:
1º - A proposta não foi posta por escrito à prévia consideração de todos os confrades, como foram todas as outras normas votadas e aprovadas. Sobre estas, pronunciaram-se sobre as mesmas quem quis, considerando-se pertinente a sua aceitação, face à ausência de resposta ou presença na Assembleia.
2º - A proposta apresentada pelo confrade Jorge Lobato, foi feita verbalmente, em tom desafiante e perante um reduzido número de confrades, que tomaram posição à revelia dos restantes membros da confraria.
Esta proposta, se ainda houver outra razão de se manter, terá de ser transmitida por escrito ao universo dos confrades, pelo Directório, e só depois votada em Assembleia.
Esta è a minha opinião.
Em relação ao CONFRADE JOÂO MERCA, faço-lhe um pedido, reveja a sua decisão, tomada a quente e em estado emocional fora do seu habitual, na certeza de que a manter a sua demissão, é anunciar a morte, a curto prazo, desta confraria, criada para promover o estreitamento e fortalecimento de amizade e camaradagem, entre amigos.
Recebam um abraço do Confrade
Marin
Entretanto, uma vez de posse da acta da Reunião Geral, procederemos à divulgação do seu conteúdo.
Saudações fraternas,
O DIRECTÓRIO
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário